Clique aqui para entrar em Literatura_e_Leitura
urs.bira@uol.com.br

Imprimir esta página Home page de Ubiratan Voltar à página anterior

Cassiano Ricardo (1895 - 1979)

A obra poética de Cassiano Ricardo atravessou desde as influências parnasianas até a mais evidente intenção modernista. Nascido em São José dos Campos, em 1895, formou-se em Direito no Rio de Janeiro.

Os seus primeiros versos, ainda ligados à tradição parnasiana, foram elogiados por Olavo Bilac (1865-1918). Mas Cassiano Ricardo, não se estabelecendo definitivamente nas escolas tradicionalistas, transitou por diversas fases literárias. Sua primeira fase consistiu em feições neo-parnasianas, como as presentes na obra A Frauta de Pã, e também em características neo-simbolistas, como mostra o livro Dentro da Noite.

Já na fase seguinte, o escritor passou a acompanhar as idéias modernistas, ainda não se desvencilhando de certos conceitos tradicionalistas. Esta é a fase da corrente nacionalista, da qual o escritor participou através dos grupos Verde-amarelismo (1926) e Bandeira (1928). Já a partir da década de 40, as tendências modernistas tomaram conta da sua obra.

Isto se verifica nas livros O Sangue das Horas, Um Dia Depois do Outro e A Face Perdida. Nesta fase, o escritor parte para experiências formais modernas, a partir dos livros João Torto e a Fábula e Arranha-céu de Vidro. A partir daí, torna-se patente a preocupação do autor em inserir sua obra nas experiências vanguardistas. Cassiano Ricardo foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1937. Faleceu em 1979, deixando uma obra de caráter diversificado, que transitou por entre visões diversas e até contraditórias, revelando a grande versatilidade do escritor.

Ver Modernismo no Brasil - 1ª Fase
Veja outros participantes dos Grupos Verde-Amarelo e da Anta
Ver autores do Modernismo no Brasil - 1ª Fase - Semana de Arte Moderna
Ver outras obras representativas do Modernismo no Brasil

Biografia de Cassiano Ricardo em outro site

Cassiano Ricardo (Brasil)

Obra: Dentro da Noite, 1915; A Frauta de Pã, 1917; Vamos Caçar Papagaios, 1926; Martim-Cererê, 1928; Deixa Estar, Jacaré, 1931; O Sangue das Horas, 1943; Um Dia Depois do Outro, 1947; A Face Perdida, 1950; Poemas Murais, 1950; Sonetos, 1952; João Torto e a Fábula, 1956; Poesias Completas, 1957; Montanha Russa, 1960; A Difícil Manhã, 1960; Jeremias Sem Chorar, 1964. Prosa: O Brasil no Original, 1936; O Negro na Bandeira, 1938; A Academia e a Poesia Moderna, 1939; Pedro Luís Visto pelos Modernos, 1939; Marcha para o Oeste, 1943; A Academia e a Língua Brasileira, 1943; A Poesia na Técnica do Romance, 1953; O Homem Cordial, 1959; 22 e a Poesia de Hoje, 1962; Reflexos sobre a Poética de Vanguarda, 1966.

Dentro da Noite(1915)
Frauta de Pã (1917)
A Mentirosa de Olhos Verdes (1925)
Borrões de Verde e Amarelo (1926)
Vamos Caçar Papagaios (1926)
Canções de Minha Ternura (1927)
Martim-Cererê (1928)
Deixa Estar, Jacaré (1931)
O Sangue das Horas (1943)
Um Dia Depois do Outro (1947)
A Face Perdida (1950)
Poemas Murais (1950)
25 Sonetos (1952)
Meu Caminho até Ontem (1955)
Arranha-céu de Vidro (1956)
João Torto e a Fábula (1956)
Poesias Completas (1957)
Montanha Russa (1960)
A Difícil Manhã (1960)
Jeremias Sem Chorar (1964)


Prosa:


O Brasil no Original, 1936
O Negro na Bandeira, 1938
A Academia e a Poesia Moderna, 1939
Pedro Luís Visto pelos Modernos, 1939
Marcha para o Oeste, 1943
A Academia e a Língua Brasileira, 1943
A Poesia na Técnica do Romance, 1953
O Homem Cordial, 1959
22 e a Poesia de Hoje, 1962
Reflexos sobre a Poética de Vanguarda, 1966
Retorna

Fonte: •Enciclopédia Digital 99 • ( Literatura e Leitura ) •