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Antônio Gonçalves Dias (1823 - 1864)

Poeta brasileiro, nascido no Maranhão. Formou-se em Coimbra. Viajou pelo Brasil e pela Europa a serviço do governo.

Foi à Europa em 1862 para tratar da saúde; combalido e reduzido à miséria, decidiu voltar, morrendo em naufrágio à vista das costas do Maranhão.

Clássico na forma e no estilo, por formação literária e por índole, foi o poeta das tradições e da alma popular brasileira.

Delicado e melancólico, criou o indianismo romântico, impondo-se como uma das maiores figuras da nossa literatura.

Seus versos encerram eloqüência e unção, lirismo, grandiosidade e harmonia. (Fonte 1)

Escreveu: Primeiros cantos; Segundos cantos; Últimos cantos; Sextilhas de Frei Antão; I-Juca-Pirama; Dicionário da língua tupi; Os timbiras; e os dramas: Beatriz Cenci; Leonor de Mendonça; Boabdil; Patkul.



Texto da segunda fonte:

Filho de português com cafuza, Gonçalves Dias nasceu de uma união não oficializada. Em 1829, quando seu pai casou-se com Adelaide Ramos de Almeida, o poeta foi morar com o casal. Iniciou os estudos em 1830, em sua terra natal, na escola do professor José Joaquim de Abreu, lá permanecendo por um ano, quando passou a trabalhar na casa comercial de seu pai como caixeiro e encarregado da escrituração. Em 1835, foi matriculado em uma escola particular, iniciando seus estudos de latim, francês e filosofia. Em 1838, foi para Coimbra, Portugal, onde terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito (1840). Nesta cidade, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das idéias românticas de Almeida Garret, Alexandre Herculano e Antonio Feliciano de Castilho. Bacharelou-se em 1844. Ainda em Portugal, escreveu a "Canção do exílio" e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o drama Patkull; e Beatriz de Cenci, posteriormente rejeitado, no Brasil, pelo Conservatório Dramático, por sua condição de texto "imoral". Neste período, escreveu também os fragmentos do romance biográfico Memórias de Agapito Goiaba, destruído pelo poeta, pois continha impressões sobre pessoas ainda vivas. Em 1845, retornou ao Maranhão. No ano seguinte, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ocupou os cargos de funcionário do Instituto Histórico, oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros, chefe da seção de etnografia da Comissão Científica de Exploração e professor de história e latim do Colégio Pedro II. Em 1849, fundou a revista Guanabara, com Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo. Colaborou em diversos periódicos, entre eles Jornal do Commercio, Correio Mercantil, Correio da Tarde, Sentinela da Monarquia e Gazeta Oficial, publicando crônicas, folhetins teatrais e crítica literária. Em 1854, voltou novamente à Europa, onde permaneceu até 1857, entrando em contato com Alexandre Herculano, que o introduziu na Real Academia de Ciências. Retornando ao Brasil, percorreu, em missão científica, o Norte e o Nordeste do país. Em 1864, regressando de nova viagem à Europa, morreu no naufrágio do navio Ville de Boulogne, na costa do Maranhão.

Fonte www.bn.br

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Obras:

Livros:
I-Juca Pirama - Resumo da obra
I - Juca Pirama (pdf)
I - Juca Pirama (zip)

Primeiros Cantos, de 1847 (zip)
Segundos Cantos, de 1848 (zip)
Últimos Cantos, de 1851
Cantos, de 1857
Novos Cantos (zip)
Sextilhas de Frei Antão, de 1848
Os Timbiras, de 1857 (zip)
Dicionário da Língua Tupi, de 1858

Teatro:
Patkul, de 1843
Boabdil
Beatriz de Cenci, de 1843
Leonor de Mendonça, de 1846
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Fonte 1: •Enciclopédia Digital 99 • ( Literatura e Leitura ) •