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Epitácio Pessoa (1865-1942)

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu em Umbuzeiro (PB) em 23 de maio de 1865. Presidente da República entre 1919 e 1922. Formou-se em 1886 pela Faculdade de Direito do Recife.

Veio para o Rio de Janeiro quando da proclamação da República, foi convidado então pelo novo governador da Paraíba para assumir o cargo de secretário-geral do Estado.

Tornou-se deputado na Assembléia Constituinte de 1890-1891 e a seguir elegeu-se novamente como deputado entre 1891 e 1894.

Entre 1898-1902 ocupou o pasta da Justiça do governo de Campos Sales que também em janeiro de 1902 o nomeou para o Supremo Tribunal Federal e para o cargo de procurador-geral. Exerceu estes cargos até 1905.

Em 1912 é eleito senador pela Paraíba. Em 1918 faz parte da comitiva brasileira à Conferência de Versalhes após o término da 1ª Guerra Mundial.

No dia 16 de janeiro de 1919, em meio à Conferência de Paz, recebe a notícia da morte de Rodrigues Alves que nem sequer tinha assumido. A lei previa novas eleições e o vice-presidente Delfim Moreira as convoca. Epitácio Pessoa concorre juntamente com Rui Barbosa e é eleito.

A queda das exportações do setor cafeeiro obrigaram Epitácio a recorrer a empréstimos com o objetivo de revalorizar o café. Recorre ao crédito externo e o nosso principal credor deslocou-se da Inglaterra para os EUA.

No seu governo iniciou-se o processo de desgaste da República Velha com o surgimento do Tenentismo, que pregava reformas, como por exemplo o voto secreto. Em 5 de julho de 1922 ocorreu o Levante do Forte de Copacabana.

Também destinou recursos para obras contra as secas no Nordeste, segundo alguns, foram gastas "fábulas de dinheiro" iniciando aí a "indústria da seca".

Findo o mandato presidencial torna-se juiz da Corte Permanente de Justiça Internacional em Haia em novembro de 1923; permaneceu no cargo até 1930. Voltou ao Brasil e seu estado de saúde declinou, até que veio a falecer em Petrópolis a 13 de fevereiro de 1942.



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Fonte: •Enciclopédia Digital 99 •(Literatura e Leitura)•