Júlio Afrânio Peixoto (1876 - 1947)
Escritor e cientista brasileiro, nasceu em Lençóis, Bahia. Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia (1897), defendendo a tese Epilepsia e Crime. Ocupou a cadeira de Medicina Legal na Faculdade de Direito de seu Estado. No Rio de Janeiro, foi diretor do Hospício Nacional de Alienados (1904-5), diretor do Serviço Médico Legal (1907-11), catedrático de Higiene da Faculdade de Medicina (1911), diretor da Escola Normal (1915-16) e professor de Medicina Legal da Faculdade de Direito (1915).
Dirigiu a Instrução Pública do Distrito Federal (1916) e, em 1924, foi eleito deputado federal. Era membro da Academia Brasileira de Letras desde 1911, e do Instituto Histórico e Geográfico. Como romancista, cultivou o regionalismo e é classificado entre os neo-parnasianos.
De sua vastíssima bibliografia, podem citar-se, na ficção: Rosa Mística, drama simbolista (1900), A Esfinge (191) ; Maria Bonita (1914); Fruta do mato (1920), Bugrinha (1922); As Razões do Coração (1925), Uma Mulher como as Outras (1928); Sinhazinha (1929); no ensaio e outros gêneros: Minha Terra e Minha Gente (1916); Poeira da Estrada (1918); Trovas brasileiras (1919); Castro Alves, o Poeta e o Poema (1922); Ramo do Louro (1928), Tristão e Isolda (1930); Viagem Sentimental (1931); Humour (1936); A Educação da Mulher (1936); História do Brasil (1940); Amor Sagrado e Amor Profano (1942); Breviário da Bahia (1944); Livros de Horas (1947); entre os trabalhos científicos: Clima e Doenças do Brasil (1907); Elementos de Medicina Legal (1910); Elementos de Higiene (1913); Psicopatologia Forense (1914); Novos Rumos da Medicina Legal (1932); Criminologia (1933); Sexologia Forense (1934).
Biografia do autor brasileiro Afrânio Peixoto
Dica: Dados do autor brasileiro Júlio Afrânio Peixoto (1876-1947)
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