Eugene Gladstone O’Neill, dramaturgo norte-americano, nascido na cidade de Nova York. Considerado um dos mais importantes dramaturgos do teatro norte-americano, O’Neill notabilizou-se ao ser um grande recordista de importantes prêmios internacionais: ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1936 e ainda mais quatro prêmios Pulitzer, nos anos de 1920, 1921, 1928 e 1956.

No conjunto da obra de O’Neill está proeminentemente presente a temática da crítica social e moral da sociedade norte-americana. Apesar de ter voltado sua crítica à sociedade norte-americana, alcança patamar mais universal ao tratar, em verdade, de modo mais geral, das mazelas comuns às sociedades democráticas capitalistas em ascensão, sempre visando a profundidade da própria natureza humana. Filho de ator e atriz irlandeses, O’Neill foi admitido em 1906 na Universidade de Princeton em 1906. Porém seu curso foi interrompido abruptamente por motivo de sua suspensão por “atos indisciplinares”. Não teve interesse em voltar aos estudos, tornando-se marinheiro, função que desempenhou até 1912.

Após este período trabalhou como repórter. Em 1913 sua tuberculose foi diagnosticada, e o futuro dramaturgo retirar-se-ia para um clínica de recuperação. Lá passou a ler várias obras da dramaturgia moderna, como peças de Ibsen e sobretudo Strindberg, principal influência em suas posteriores obras.

Mais tarde tornar-se-ia dramaturgo, realizando suas primeiras produções como Rumo Leste para Cardiff, de 1916. Suas primeiras peças, incluindo as posteriores Além do Horizonte e Anna Christie ainda eram proeminentemente realistas, porém o dramaturgo atingira grande êxito ao exercer suas influências expressionistas, compondo peças como Imperador Jones, de 1920, e O Macaco Peludo, de 1922, passando enfim a obter grande sucesso nacional e logo internacional.

A fama do dramaturgo foi mantida com peças como Desejo sob os Olmos, de 1924. No entanto, é considerada uma de suas maiores obras a peça Electra toma Luto, de 1931, em que o autor transfere o velho tema grego de Electra para o período da Guerra de Secessão norte-americana.

Justamente com esta obra o dramaturgo é louvado com o Prêmio Nobel de 1936. Outra grande obra de O’Neill foi O Geleiro Chega, de 1938, enquanto o restante de sua produção posterior já não atinge o mesmo brilho de seus primeiros trabalhos sob a esfera de influência expressionista.

Eugene Gladstone O'Neill, Estados Unidos, Nobel de Literatura em 1936.
Prêmio Nobel de Literatura
Prêmio Nobel de Literatura (wiki)

Eugene O'Neill (EUA)

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