Em sentido corrente, este termo denomina as doutrinas que tratam todo princípio de ordem transcendente como sendo intrinsecamente incognoscível.
Seu nome deriva do adjetivo grego agnóstos, que significa desconhecido, sem provas.
Foi empregado, pela primeira vez, em um sentido filosófico, por Thomas Henry Huxley avô de Aldous L. Huxley, (1894-1963) com o significado de renúncia ao saber, isto é, renúncia a tudo que se coloca além das possibilidades de apreensão do conhecimento científico.
Para Huxley, esta posição representa um método de investigação que visa fomentar o entendimento racional e a experiência científica, desenvolvendo-os até suas últimas possibilidades.
Estas, contudo, não são ilimitadas; tais possibilidades conduzem ao ponto onde qualquer pretensão ao saber, se corretamente analisada, converte-se em total ignorância.
Esta posição contrapõe-se ao dogmatismo, sustentando a incognoscibilidade de todo princípio transcendente.
O agnosticismo pode ser considerado de duas maneiras distintas: em primeiro lugar, como a posição que meramente afirma a impossibilidade de acesso cognoscitivo de todo transcendente.
Em segundo lugar, podem ser igualmente considerados agnósticos aqueles que não admitem nenhum princípio transcendente, considerando a própria questão isenta de sentido.
No primeiro sentido, não se trata de uma negação da metafísica, mas apenas de uma colocação expressa dos limites de toda racionalidade. No segundo caso, o agnosticismo muitas vezes converte-se em um empirismo extremado, calcado, na maior parte das vezes, em uma postura de cunho ateísta.
Agnosticismo na wiki
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