Por volta do ano 440 a.C., sob o comando de Péricles, a cidade de Atenas exercia plena hegemonia sobre o território da Grécia antiga, em grande parte conseguida com sua vitória nas Guerras Médicas.
Tal fato atiçou rivalidades entre as outras cidades gregas e Atenas, sendo que aquela que mais representava perigo à hegemonia ateniense era Esparta.
Lideradas, então, por esta última, diversas cidades-estados fundaram a Liga do Peloponeso, cujo objetivo principal era enfraquecer o poder ateniense.
Em 431 a.C., o conflito foi deflagrado, com grandes perdas para Atenas. A população da cidade foi obrigada a refugiar-se no interior de seus muros.
A superpopulação, as péssimas condições de higiene (causa de uma grande peste que assolou a cidade) e as repetidas investidas espartanas esgotaram as defesas de Atenas.
Como resultado, esta última saiu derrotada da guerra e assinou a chamada Paz de Nícias. O acordo instituia que a paz teria duração equivalente a 50 anos.
No entanto, ele foi desrespeitado pouco depois de sua assinatura, quando o novo governante ateniense, Alcebíades, retomou as armas, porém, em vão.
Esparta retomou a ofensiva e esmigalhou as defesas de Atenas, que sucumbiu, em 413 a.C., totalmente às forças espartanas, que iniciavam aí sua hegemonia sobre a Península Helênica.
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